Plataforma de Lançamentos – nº 28

Chegamos nesta semana a mais uma edição da Plataforma de Lançamentos com as novidades em vídeo da cantora Elisa Gudin, do cantor e instrumentista Josiel Konrad, do cantor e compositor Antonio Villeroy e um TBT pra lá de especial com uma performance rara do genial Prince, datada de 2004, que chega agora ao YouTube.

 

Esse mar é meu

Elisa Gudin acaba de lançar o clipe de “Saudade do Mar” (Bernardo Diniz). O vídeo gravado em dois cenários que fazem parte do cotidiano atual da cantora – um galpão no quintal de sua casa e uma praia em Niterói – foi produzido de forma interdependente por quatro mulheres de forma remota. O roteiro foi idealizado por Elisa e a artista visual Gabi Lopes. A filmagem teve os olhos de Amanda Vinuales, que se deslocou de São Paulo para auxiliar Elisa nas gravações, feitas apenas com o uso de um celular e um tripé. E o figurino foi criado também à distância por Alix Cobelo, na Argentina. Num jogo de contraste entre os cenários, o clipe traz, além do canto, outro elemento artístico que aflora na trajetória da artista: a dança. “Quis trazer sensações que trazem desde melancolia à esperança. Para mim, nesse momento, trazer o canto com a dança trouxe um respiro. Quase que como um respiro de liberdade. De resistir ao que nos é imposto, ao que nos faz ter medo, tristeza e dor. Trazer isso da forma como conseguir, com as ferramentas que você mesmo possui. De movimentar para seguir”, conta Elisa, que é filha do compositor e arranjador Eduardo Gudin. Assista “Saudade do Mar”:

 

Afrobeat + Baixada

Cria da Baixada Fluminense, Josiel Konrad é um dos instrumentistas mais festejados da nova geração. O cantor e trombonista lança um olhar pop e urbano para o jazz contemporâneo. O afrobeat “Mulher Força”, que acaba de ganhar clipe, é o terceiro single de seu próximo álbum, que vai se chamar “Boca no Trombone”. A faixa é uma celebração ao feminino e Konrad divide os vocais com Juliane Gamboa. “Fela Kuti é uma das maiores referências que tenho na música e esse é primeiro afrobeat que gravo. Levei meses estudando sobre afrobeat para poder gravar esse primeiro som e o single se diferencia dos demais já lançados pela sua concepção harmônica voltada para um lado mais mantra africano que por sua vez dá espaço de sobra para um ritmo envolvente. A música é uma homenagem para todas as mulheres do mundo, que todos os dias lutam contra os estereótipos que a sociedade tenta impor a elas há milhares de anos”, diz o músico, referindo-se ao nigeriano apontado como o pai do afrobeat.

 

No varandão da saudade

Na comemoração de seus 40 anos de carreira, o cantor, compositor e produtor Antonio Villeroy lança estam semana um clipe com gostinho de saudade. Trata-se da versão ao vivo de “Diabaria”, gravada durante parrticipação do músico no Brasil Festival de 1998, na cidade de Sanary Sur Mer, no sul da França. Villeroy foi acompanhado por Edinho Espíndola (bateria), Fernando do Ó (percussão), Giovani Berti (percussão), Gastão Villeroy (baixo), Fernando Corona (teclados), Jorginho do Trompete (trompete), Serginho do Trombone (trombone) e Amauri Iablanowski (sax alto). O clipe também mostra algumas imagens dos bastidores e da passagem de som. Foi filmado em película 2mm por Renato Falcão e posteriormente digitalizado.

O príncipe que era um rei

E por falar em saudade, que tal relembrar o saudoso Prince numa atuação épica? Trata-se de uma nova versão em vídeo de “While My Guitar Gently Weeps” numa apresentação do Rock And Roll Hall Of Fame de 2004, que também reuniu outros grandes nomes do rock como Tom Petty, Steve Winwood e Jeff Lynne, vocalista da Eletric Light Orchestra em tributo a George Harrison e que contou com a participação de Dhani Harrison, filho do ex-beatle. O multi-instrumentista executa um solo antológico. O vídeo foi inserido na plataforma global pelo diretor Joel Gallen, que comandou o show. “Dezessete anos depois desta performance impressionante de Prince, finalmente tive a chance de fazer uma rápida edição – já que havia várias imagens que estavam me incomodando”, escreveu Gallen na descrição da publicação. Vamos conferir e deixar o queixo cair:

 

 

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